Invepar participa de painel sobre integridade ativa e compliance

Responsabilidade social empresarial e sustentabilidade também foram tema de palestra com participação de executivos da companhia

A Invepar participou, no último dia 12 de junho, da Conferência Ethos 20 anos, no Rio de Janeiro. O evento, produzido pelo Instituto Ethos, debateu os principais aspectos da responsabilidade social, da sustentabilidade e os desafios para atrair negócios e desenvolver a economia do Rio de Janeiro e do país.

A gerente executiva de comunicação, marketing e sustentabilidade da Invepar, Claudia Jeunon, participou do painel “A trajetória do Movimento de Responsabilidade Social no Brasil – 20 anos de Instituto Ethos”, ao lado de Caio Magri, diretor-presidente do Instituto, e Shelley Carneiro, assessor da diretoria de relações institucionais da Confederação Nacional da Indústria – CNI.

Durante o bate-papo, Claudia Jeunon relembrou o início do trabalho do Instituto Ethos com as empresas brasileiras. “O Ethos surgiu fazendo uma provocação, e continua provocando, ainda hoje, as empresas do país, e o Instituto subsidiou companhias e gestores com estudos, ferramentas e cases de sucesso. Com os resultados desses cases, as empresas puderam ver que sustentabilidade também é um bom negócio”, disse.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, relembrou o início do trabalho da instituição, sempre em parceria com as empresas, e frisou os avanços e conquistas de todos. “É muito bom saber que hoje não há mais como não existir essa agenda da responsabilidade social e da sustentabilidade nas empresas. Podemos ver que o que começou, lá atrás, como ideias, hoje são números e ações. É legal ver que hoje criamos métodos e ferramentas capazes de contabilizar essas ações e que as empresas podem ver economicamente as vantagens de trabalhar com sustentabilidade”, afirmou.

Já o painel “Integridade Ativa: um novo modelo para as concessões de infraestrutura no Brasil”, oferecido pelo Instituto Invepar, discutiu os desafios das empresas brasileiras para implementar programas de compliance e transmitir a todos os seus colaboradores a cultura e os valores da instituição. Participaram do painel Cristiano Bueno, gerente de compliance da Invepar, Marcos Paulo Veríssimo, sócio do escritório de advocacia Machado Meyer, Patricia Muricy, sócia de Risk Advisory da Deloitte, Roberto Medeiros, superintendente de compliance do Grupo Neoenergia, e Urbano Cirino, diretor de auditoria da Enel no Brasil.

Cristiano Bueno, gerente de compliance da Invepar, destacou a necessidade de uma postura ativa. “É importante que haja proatividade e protagonismo. Entendemos que praticar compliance não é só cumprir regras, mas também uma questão comportamental. É fazer o correto e saber que as regras e a ética estão no DNA de todos os colaboradores, em todas as pontas do negócio”, destacou.

A sócia de Risk Advisory da Deloitte, Patrícia Muricy, ressaltou a importância de manter acesos os valores da empresa. “Temos que pensar também em uma rede de colaboradores e terceiros que representam a instituição. Qualquer deslize representa um risco de imagem e de negócios enorme”, alertou. Já para Roberto Medeiros, superintendente de compliance do Grupo Neoenergia, é preciso saber que o compliance, além de ter um aspecto cultural, tem implicações econômicas. “É fundamental para a sustentabilidade financeira das instituições. Empresas de infraestrutura fazem uso intensivo de capital e os investidores exigem e precisam de segurança e garantia de boas práticas”, frisou.

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