Standard & Poor's afirma rating da Invepar e retira a nota de observação negativa

Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2016

 

A Standard & Poor's Global Ratings (S&P Global Ratings) confirmou nesta quinta-feira (29/09) o rating da Invepar e, ao mesmo tempo, retirou a nota de observação para possível rebaixamento, atribuindo perspectiva estável à classificação. De acordo com a agência, os principais pontos para esta avaliação positiva foram a recente assinatura do acordo de compra e venda da Línea Amarilla S.A.C. (“LAMSAC”) por R$ 4,5 bilhões, o que deverá fortalecer a posição de liquidez da Invepar, e o pedido de anuência concedido a GRU Airport pelo BNDES referente ao pagamento da outorga fixa até dezembro de 2016, o que mitiga o risco de aceleração do pagamento dessa dívida. Além disso, a S&P destacou a perspectiva estável e a melhora nas margens do grupo, à medida que consolida as operações de seus ativos em fase de maturação. 
 
Segundo a agência de classificação, o portfólio diversificado de ativos operacionais no setor de infraestrutura do transporte, incluindo rodovias pedagiadas, aeroportos e mobilidade urbana ajudam a Invepar na distribuição do risco. “Esses ativos possuem prazos de concessão relativamente longos e operam em um marco regulatório relativamente estável. Esses fatores continuam dando suporte à nossa visão do perfil de risco de negócios da Invepar como satisfatório”. Devido a todas estas considerações, os ratings 'BB' e 'brA' da Invepar foram reafirmados e removidos do CreditWatch negativo. Além disso, a classificação de liquidez do grupo passou de “menos que adequada” para “adequada”. “O rating de crédito corporativo 'BB' da Invepar continua refletindo nossa avaliação de seu perfil de risco de negócios satisfatório e de seu perfil de risco financeiro agressivo”. Por fim, a S&P atribui uma perspectiva estável para os próximos ratings do grupo, refletindo a expectativa de que a Invepar melhorará o seu Fluxo de Caixa Operacional, de cerca de R$ 200 milhões, em 2016, para em torno de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões, em 2017 e 2018, após a tendência de evolução e crescimento dos negócios. 
 
 
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