Drone auxilia na operação da Rota do Atlântico

Quem passa com frequência pela via expressa de acesso a Suape e Litoral Sul já deve ter visto funcionários da Concessionária Rota do Atlântico, responsável pela administração do complexo viário, no pátio da empresa, com controle remoto nas mãos, pilotando um aviãozinho. O que à primeira vista pode parecer um brinquedo é um aparelho sofisticado, que pode sobrevoar até cinco quilômetros de extensão, atingir até 120 metros de altitude e registrar imagens que contribuem com a operação da rodovia.

O drone, ou veículo aéreo não tripulável (Vant), na linguagem técnica, auxilia na inspeção, vistoria das condições da sinalização da rodovia, monitoramento ambiental, drenagem, fiscalização de acessos irregulares e verificação das condições de tráfego fora da área de concessão.

O recurso proporciona mais um registro de imagem complementar ao que já é captado pelas 49 câmeras distribuídas ao longo dos 42 quilômetros de vias concessionadas, monitoradas 24h pelo Centro de Controle Operacional.

“Essas câmeras estão voltadas para o trânsito, identificando condições de tráfego e pontos de acidentes, por exemplo. As imagens do drone proporcionam uma visão mais panorâmica da faixa de domínio”, explica o gerente de Sistemas e Equipamentos, Fábio Guimarães, responsável pela implantação do recurso tecnológico. 

Esse tipo de monitoramento mais amplo da área era feito anteriormente com o uso de helicóptero. “Além do custo muito inferior, o drone é mais eficaz por podermos aproximá-lo do ponto a ser analisado, quando necessário, como no caso da inspeção de obras em pontes, em que conduzimos o equipamento por baixo da passagem, identificando detalhes da estrutura, de forma segura”, exemplifica Fábio. 

Durante os feriados, quando aumenta o fluxo de veículos para o Litoral Sul, o equipamento também pode ser utilizado para verificação do trânsito nas estradas de acesso à via concessionada, como a BR-101 e PE-038, em Porto de Galinhas. “Ao identificarmos congestionamentos que venham a impactar o nosso tráfego, mobilizamos nossas equipes operacionais para garantir a fluidez no trânsito, permitindo agilidade no atendimento nas praças de pedágio e evitar grandes filas, por exemplo”, explica a gerente Operacional da Rota do Atlântico, Patrícia Alves.

No Mato Grosso do Sul, a Policia Rodoviária Federal (PRF) já testa o uso de drones na fiscalização das estradas, com flagras aéreos para autuação dos infratores. A expectativa é de que esse tipo de fiscalização seja ampliado para todo o país até o final do ano.

 

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