Com padrão internacional, Terminal 3 do GRU Airport é  referência em infraestrutura aeroportuária

Segunda-feira, 17 de abril de 2017

Após um ano e oito meses de obras, o novo Terminal de Passageiros, o TPS3, do GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo entrou em operação no dia 11 de maio de 2014, com capacidade inicial para receber 12 milhões de pessoas por ano, na primeira fase. Voltado para voos internacionais, o Terminal 3 tem uma área de 192 mil m2 e conta com tecnologias e equipamentos comparáveis aos dos melhores aeroportos do mundo.

“O Terminal 3 representa uma mudança de paradigma na infraestrutura aeroportuária do País. A partir de agora, a experiência do passageiro com o aeroporto será outra, principalmente em relação à eficiência operacional, qualidade dos serviços, conforto e segurança”, destaca o presidente do GRU Airport, Gustavo Figueiredo.

Com a entrega do TPS3, a concessionária finalizou a primeira fase de grandes obras, eliminando os principais gargalos do aeroporto. “Desde que assumimos oficialmente a gestão, em fevereiro de 2013, praticamente duplicamos a oferta em áreas antes críticas”, explica o presidente. O número de vagas de estacionamento passou de 3,9 mil do período pré-concessão para cerca de nove mil atuais; os pátios, que antes tinham capacidade para 79 aeronaves, agora contam com 123 posições; e, com a abertura do novo terminal e as obras de expansão no TPS2, a área de terminais mais que dobrou desde o início da concessão, de 191 mil m2 para 387 mil m2.

Mais agilidade no fluxo de passageiros

Inspirado na estrutura dos aeroportos mais modernos da Ásia e da Europa, o TPS 3 é dividido em dois blocos de edifícios, com cinco níveis. O primeiro é reservado à recepção e processamento de passageiros, onde estão as áreas de check-in, raios-X, controle de passaporte, alfândega e restituição de bagagem, enquanto o segundo é um píer de acesso às aeronaves, com 20 pontes de embarque. Já a ligação com o Terminal 2 e o edifício-garagem é feita por passarelas elevadas envidraçadas, equipadas com esteiras rolantes que permitirão a conexão direta de passageiros em trânsito. Os dois pátios que atendem ao Terminal 3 têm capacidade para 34 aeronaves.

O projeto valoriza a iluminação natural e espaços amplos, que facilitam a circulação de pessoas em áreas-chave, como saguão de embarque (check-in), área de restituição de bagagem, controle de passaporte e alfândega. As tecnologias instaladas também permitirão agilizar o fluxo de passageiros. Os totens de autoatendimento para check-in, por exemplo, permitem imprimir o bilhete de embarque e as etiquetas de bagagem. Os balcões de check-in estão dispostos em três ilhas, com 30 posições em cada, mais 12 distribuídos pelo saguão, totalizando 102 unidades. Para passageiros em conexão, há outros 26 balcões.

Outra novidade é o controle de acesso à área restrita, que agora é feito por meio de portões com leitura ótica do bilhete de embarque. A área de restituição de bagagem conta com sete grandes carrosséis com esteiras inclinadas, distribuídos num amplo salão. Em janeiro deste ano, entraram em funcionamento os portões eletrônicos (e-gates) de controle de passaporte brasileiro, que reduziram o tempo de atendimento de 3 minutos para 20 segundos, em média.

A estrutura do Terminal 3 conta com um espaço maior na área restrita (após a inspeção de raios-X) do que na área pública, ao contrário dos Terminais 1 e 2. “A ideia é que o passageiro realize todos os procedimentos de embarque por conta própria e fique livre para aguardar o seu voo com tranquilidade e conforto”, explica o presidente do GRU Airport. Desta forma, a maior parte das lojas está localizada na área restrita, após os raios-X de inspeção de segurança. São cerca de 100 estabelecimentos comerciais, entre lojas, bares, lanchonetes, restaurantes, livrarias e serviços gerais, com opções para os diferentes perfis de público. Há, ainda, uma área com 15 lojas de grife, a GRU Avenue. No lounge, piso mais alto do novo terminal, estão as Salas VIP do Grupo LATAM, da American Airlines, da Star Alliance, Pro Air/Mastercard Black, além das duas do aeroporto, a First Class Lounge e a Executive Lounge.

Cronograma de Transferência

Para garantir a segurança operacional, a concessionária, em conjunto com as companhias aéreas e suas prestadoras de serviços (esatas/ground handlers), e orientada por consultorias internacionais especializadas em abertura de terminais, decidiu realizar a transferência das empresas aéreas em fases.

O processo tem iniciou-se em maio e seguiu até outubro de 2014, quando 24 companhias passaram a operar no novo terminal (19 empresas mais o Grupo LATAM, que engloba cinco companhias). Com a conclusão da transição, o Terminal 3 passou a atender cerca de 70% das operações internacionais.

Projeto sustentável

Desenvolvido pelo Grupo Typsa/Engecorps, uma das maiores empresas de engenharia consultiva do mundo, o projeto arquitetônico do Terminal 3 conta diversas soluções sustentáveis. A arquitetura prioriza a iluminação natural por meio das paredes envidraçadas, sem o peso das esquadrias. A estrutura permite melhor economia de energia e ampla visão da área externa do pátio de aeronaves, além de valorizar os espaços internos, proporcionando maior sensação de conforto ao usuário. O passageiro também encontrará jardins internos com vegetação nativa e paisagem na fachada de traços únicos no mundo.

Além disso, a cobertura do Terminal 3 foi projetada para captar as águas da chuva, que, junto com as “águas cinzas” de uso leve nos sanitários (lavagem), são direcionadas a um sistema de tratamento químico. A partir daí, a água é reutilizada nas descargas de bacias e outros usos que não têm contato humano direto. O emprego das águas cinzas e não potáveis proporciona uma economia que impacta não somente no custo de operação, mas principalmente na preservação dos recursos hídricos demandados pelo aeroporto.

Versão para impressão Envie para um amigo Compartilhe RSS