Receita líquida da Invepar aumenta 12,5% em 2015

Quinta-Feira, 28 de Abril de 2016

A Invepar divulga hoje os resultados financeiros de 2015, registrando números que destacam a resiliência operacional do grupo mesmo diante do atual cenário da economia brasileira. As empresas plenamente operacionais do grupo Invepar tiveram um lucro líquido de R$ 282,9 milhões, um incremento de 35,3% em relação ao ano de 2014, um EBITDA ajustado  de R$ 718,4 milhões, um crescimento de 17,5% no ano de 2015. As companhias de operação recente do grupo Invepar alcançaram um EBITDA ajustado1 de R$ 577,4 milhões, um crescimento de 1,5% em relação a 2014.
 
Esse segmento de empresas de operação recente teve um prejuízo de R$ 848,3 milhões. O resultado negativo foi ocasionado, principalmente, pela contabilização da outorga fixa do Aeroporto de Guarulhos (impacto no resultado de R$ 761,0 milhões, 90% do total). Com a inflação de 10,7% no período, as normas internacionais de contabilidade obrigam a reconhecer no resultado do ano a correção monetária do pagamento anual dos próximos anos da Concessão do Aeroporto como despesas de uma só vez. Já o efeito positivo da inflação na receita futura não é contabilizado agora, ficando para ser reconhecido nos próximos anos.
 
As empresas pré-operacionais do grupo e a Invepar  tiveram um prejuízo de 390,8 milhões. Cerca de 45% desse resultado advêm do custo de juros da dívida da holding. A partir de novembro de 2015, com a emissão de uma debênture de R$ 2 bilhões com carência de pagamento de juros e principal de 36 meses, a despesa de juros da Invepar foi capitalizada e não terá efeito no caixa até 2018.
 
A Invepar reúne um conjunto de empresas em estágios de maturidade bem distintos. Durante o período inicial de desembolsos, é esperado que as concessões apresentem resultados negativos até que atinjam a maturidade dos seus investimentos. Esse comportamento é típico em projetos de infraestrutura: no início, há geração de caixa negativa e, com a evolução das operações, os resultados operacionais crescem, com pouca volatilidade. Esta evolução é conhecida como curva J, gráfico que indica que nos primeiros anos de grandes investimentos são esperados resultados negativos, compensados por resultados crescentes ao longo da concessão. O gráfico, a seguir, apresenta as empresas da Invepar em cada fase de maturidade.
 
Resultados proporcionais à participação da Invepar em cada empresa
 
Gráfico 1-
 1 - Desconsidera os impactos do IFRS em relação à Receita e ao Custo de Construção, a Provisão para Manutenção e itens não recorrentes.
 2-  Incorporadas as eliminações relacionadas à equivalência. Juntamente com a Holding, foi considerado o resultado da PEX S.A.
 
 
Plenamente Operacional
 
No grupo Empresas Plenamente Operacionais, o total da receita líquida ajustada1 foi de cerca de R$ 1,4 bilhão, valor 13,9% superior ao ano de 2014. Marcado por adversidades, o ano de 2015 teve impacto na maioria dos setores produtivos brasileiros. No entanto, devido à maturidade e resiliência, essas empresas tiveram lucros crescentes, conforme abaixo.
 
Nota: Considera no investimento da LAMSAC o montante da LAMBRA.
 
O crescimento no lucro (+35,3%) ocorreu, principalmente, devido ao aumento da demanda do MetrôRio, gerado pelas mudanças viárias no Centro do Rio de Janeiro, bem como ao acréscimo de Veículos Equivalentes Pagantes (VEPs) e a aumentos reais de tarifa na LAMSAC. Também contribuiu para esse resultado a variação cambial sobre as receitas da concessionária peruana. Ressalta-se, ainda, o incremento de 99,6% no investimento do segmento, atingindo R$ 851,6 milhões em 2015.
 
Operação Recente
 
No grupo Empresas de Operação Recente, a receita líquida ajustada1 chegou a R$ 1,1 bilhão, valor 2,4% maior do que em 2014.
 
 
Contribuíram para o aumento da receita e do EBITDA, principalmente, a reclassificação tarifária das praças de pedágio P1 e P8 na CART, autorizada após a conclusão de obras de duplicação, e o aumento da receita de importação no segmento de cargas em GRU Airport - em virtude da desvalorização cambial -, além do incremento da receita de estacionamento e das áreas comerciais, resultado da nova estratégia comercial do aeroporto.
 
A rubrica Investimento atingiu um total de R$ 333,5 milhões, resultado inferior a 2014. Tal redução deve-se, sobretudo, à comparação do alto investimento realizado no ano de 2014 no Terminal 3 de GRU Airport. O grande volume de investimentos dos últimos anos evidencia que as empresas deste grupo ainda passam por um período de elevados desembolsos e uma tendência de crescimento de receitas.
 
É importante ressaltar que o prejuízo líquido de R$ 848,3 milhões foi fortemente impactado pela contabilização da outorga fixa do GRU Airport (impacto no resultado de R$ 761 milhões, líquido da participação minoritária). Com a alta da inflação no ano, a correção monetária do pagamento anual dos próximos anos da Concessão do Aeroporto é reconhecida, imediatamente, no resultado da Invepar como despesa. Já o efeito positivo da inflação na receita futura de GRU Airport não é contabilizado agora, mas nos próximos anos.
 
Pré-operacional
No grupo de empresas Pré-Operacionais e a Holding2, a receita líquida ajustada foi de R$ 153,6 milhões, em função do início da operação da Via 040, a partir de julho de 2015.
 
 
 
 Este grupo de empresas apresentou elevado volume de investimentos, de R$ 1,2 bilhão, em 2015. Os investimentos devem-se, em especial, à aquisição e à chegada dos 15 novos trens para a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, e à construção das praças de pedágio e duplicação de trechos da Via 040. Neste grupo houve um aumento do prejuízo líquido devido a despesas pré-operacionais e juros provenientes de financiamentos para fazer face aos investimentos. Os números refletem a fase de investimentos do grupo.
 
Resultado Consolidado Invepar (IFRS)
 
Em relação ao Consolidado da Invepar, o resultado líquido negativo de R$ 956,2 milhões reflete a soma das partes.
 
 
Os números são consequência, especialmente, dos impactos meramente contábeis não caixa da atualização monetária e a amortização da outorga fixa de GRU Airport.
 
Vale destacar também as despesas provenientes de financiamentos contratados para fazer face aos investimentos que ampliarão a capacidade de rodovias, do GRU Airport e do sistema de mobilidade urbana do Rio de Janeiro, trazendo, ainda, mais benefícios à população. A geração de caixa consolidada, medida pelo EBITDA ajustado comparável* , cresceu 12,7% em relação a 2014.
 
O consolidado evidencia que a Invepar possui um conjunto de empresas em estágios iniciais de maturidade, portanto, a Invepar encontra-se no Estágio de Operação Recente.
 
* - Desconsidera as empresas Metrobarra S.A. (fase pré-operacional) e Via 040 (possui menos de um ano do início da arrecadação de pedágio – jul/2015).
 
 
Resultado Ajustado
A forma de contabilização da outorga fixa de Guarulhos no IFRS gera um impacto distorcido no resultado da Invepar. A seguir o impacto no resultado da Invepar caso não houvesse esse tratamento contábil.
 
 
O resultado da Invepar pré-outorga fixa de Guarulhos seria um prejuízo de R$ 195,2 milhões, cerca de 80% menor do que o prejuízo apurado com base nas normas contábeis do IFRS. Considerando o efeito caixa da outorga fixa (pagamento realizado em 2015), o resultado seria de R$ 648,7 milhões negativo, 32% inferior ao observado na contabilização IFRS.
 
 
Mais Informações:
Christine Lages – Gerência de Relações Institucionais e Imprensa da Invepar
christine.lages@invepar.com.br 
 
Comunicação+ | Assessoria de Imprensa da Invepar
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